Tragédia no Circo em Niterói
No dia 17 de dezembro de 1961, dia de calor em Niterói, na época capital do estado do Rio de Janeiro, era a primeira matinê da temporada do Gran Circus Norte-Americano, que iria durar dez dias naquela cidade.Adilson Marcelino Alves, o "Dequinha", deficiente mental, foi contratado como mão-de-obra para a montagem do circo e, durante o trabalho, desentendeu-se com outro trabalhador e levou uma "mão de pêia". Resolveu então, junto com outros malandros, tocar fogo no circo.
A poucos minutos do final do espetáculo, quando os margineis já estavam dentro do circo aplaudindo os artistas, resolveram agir. Saíram do circo e puseram gasolina na empanada e atearam fogo com o circo lotado.
O trapezista vê o fogo, pula pra rede de proteção e grita: "fogo!" e todos correm para a saída que era muito estreita.
Com o rugir das feras e o perigo do fogo, o desespero toma conta da multidão, que se atropelam umas às outras, principalmente as crianças que eram a maioria do público. No final, 500 mortos e centenas de feridos.
Os criminosos foram presos na semana seguinte e condenados a 16 anos de prisão. Imagine!
Em 1973, Dequinha fugiu da cadeira, mas foi encontrado morto a tiros perto de sua casa.
Muitas composições foram feitas na época, pela comoção nacional, que a tragédia causou. Texeirinha compôs "Tragédia No Circo", que você pode ouvir no vídeo abaixo.
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