Música sobre a Usina de Paulo Afonso
O industrial cearense Delmiro Golveia, construiu a primeira unidade de geração de eletricidade na cidade de Paulo Afonso, a Usina Angiquinho, em 1913, para alimentar sua indústria têxtil, em Alagoas e, de quebra, serviu também para iluminação pública da vila operária na localidade de Pedras, naquele estado.Na realidade o Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso passa a ser um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), a partir de 1945 com a assinatura de um Decreto por Getúlio Vargas, sendo inaugurada somente em 1955 pelo então presidente Café Filho.
Paulo Afonso, que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso, um desnível natural de 80 metros do Rio São Francisco. Sendo assim, o Complexo de usinas de Paulo Afonso tem a segunda maior capacidade instalada dentre as usinas do Brasil, perdendo apenas para Tucuruí (8.000MW), já que Itaipu com 14.000 MW é binacional (Brasil/Paraguai).
O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso foi um marco para a engenharia brasileira, visto que foi necessário controlar e reverter o fluxo do Rio São Francisco, numa obra de engenharia sem tamanho para aquela época, para então iniciar-se o processo de construção da barragem pra primeira usina (Paulo Afonso I), depois inaugurada pelo presidente Café Filho em 15 de janeiro de 1955. A obra logo inspirou Luiz Gonzaga que compôs em parceria com Zé Dantas o baião "Paulo Afonso", gravado por ele em 1955.
Veja a letra e escute a música logo abaixo...
Paulo Afonso
Baião, 1955
Delmiro deu a idéia
Apolônio Aproveitô
Getúlio fez o decreto
E Dutra realizô
O presidente Café
A usina inaugurô
E gracas a esse feito
De homens que tem valô
Meu Paulo Afonso foi
Sonho
Que já se concretizô
Olhando pra Paulo Afonso
Eu louvo nosso engenheiro
Louvo o nosso cassaco
Caboclo bom verdadeiro
Oi! Vejo o nordeste
Erguendo a bandeira
De ordem e progresso
A nação brasileira
Vejo a industria gerando riqueza
Findando a seca
Salvando a pobreza
Ouco a usina feliz mensageira
Dizendo na força da cocheira
O Brasil vai, o Brasil vai
O Brasil vai, o Brasil vai
Vai, vai, vai, vai, vai, vai
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